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ANÁLISE DE ALIMENTOS

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DETERMINAÇÃO DE CINZAS=SAIS MINERAISDef.: É o resíduo remanescente obtido quando compostos orgânicos são decompostos ou liberados a 500 - 600 C. Este resíduo consiste de óxidos e sais que contêm ânions

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Слайд 1ANÁLISE DE ALIMENTOS
Determinação de Cinzas em Alimentos


Profa. Dra. Maria Teresa

Ribeiro Silva Diamantino

ANÁLISE DE ALIMENTOSDeterminação de Cinzas em AlimentosProfa. Dra. Maria Teresa Ribeiro Silva Diamantino

Слайд 2DETERMINAÇÃO DE CINZAS=SAIS MINERAIS
Def.: É o resíduo remanescente obtido quando

compostos orgânicos são decompostos ou liberados a 500 - 600

C. Este resíduo consiste de óxidos e sais que contêm ânions tais como fosfatos, cloretos, sulfatos e outros haletos e cátions tais como: sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro e manganês.

Principais elementos:  K, Na, Mg e Ca  maior teor
 Al, Fe, Cu, Mn e Zn  médio teor
→ Se, As, F e I  pequeno teor
DETERMINAÇÃO DE CINZAS=SAIS MINERAISDef.: É o resíduo remanescente obtido quando compostos orgânicos são decompostos ou liberados a

Слайд 3DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Determinação: Aquecer a amostra à 550 C em

Mufla e pesar o resíduo mineral seco. À essa temperatura

toda a matéria orgânica é convertida a CO2 e H2O (combustão completa) restando apenas a matéria mineral. Neste procedimento também são perdidos componentes inorgânicos voláteis (Ex: Hg).

Exemplo de Mufla, revestida com tijolo refratário para suportar altas temperaturas.

DETERMINAÇÃO DE CINZASDeterminação: Aquecer a amostra à 550 C em Mufla e pesar o resíduo mineral seco.

Слайд 4DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Obs: Durante o processo de obtenção de cinzas,

os sais orgânicos se decompõem, perdendo a sua porção que

contém carbono. O metal proveniente desses sais formam óxido ou reagem com outros ânions da matriz.
Ex: Oxalato de cálcio  óxido + carbonato de cálcio

Importância:

Determinação dos elementos inorgânicos presentes na amostra. Ex.: Ca  presente nos produtos de leite, cereais, ovos, peixes e vegetais. Fe  grãos, farinhas, carnes,cereais. Mg  cereais e legumes. Cu  frutos do mar, fígado, cereais.
Índice de qualidade de alimentos refinados. Ex: farinha de trigo e açúcar.
Determinação de adulterações.
DETERMINAÇÃO DE CINZASObs: Durante o processo de obtenção de cinzas, os sais orgânicos se decompõem, perdendo a

Слайд 5DETERMINAÇÃO DE CINZAS
CINZAS TOTAIS: Procedimento: Aquecer o cadinho a 550

C. Pesar o cadinho de porcelana ou platina. Resfriar em

dessecador. Pesar de 3 - 5 g de amostra. Aquecer o cadinho + amostra até 550 C até peso constante e cinzas brancas. Resfriar em dessecador. Pesar.

Mufla – aparelho utilizado para determinação de cinzas

DETERMINAÇÃO DE CINZASCINZAS TOTAIS: Procedimento: Aquecer o cadinho a 550 C. Pesar o cadinho de porcelana ou

Слайд 6DETERMINAÇÃO DE CINZAS
CINZAS SOLÚVEIS E INSOLÚVEIS EM ÁGUA: Procedimento: Adicione

água à cinza obtida. Aqueça até à ebulição. Filtrar em

papel de filtro isento de cinzas (Ashless). Lavar com água quente. Reserve o filtrado e a água de lavagem para determinação de alcalinidade da cinza solúvel. Retorne o papel de filtro e seu conteúdo (resíduo) à Mufla para incineração. Resfriar e pesar  % cinzas insolúveis em água.
Obs: % cinza solúvel = cinza total - cinza insolúvel.

Alcalinidade da cinza solúvel em água: É importante na análise de sucos de fruta pois é um índice do conteúdo de fruta presente (ácido ou sal orgânico). Procedimento: Titule o filtrado e a água de lavagem reservados com ácido clorídrico 0,1 N padronizado. A alcalinidade da cinza é expressa como o número de mL do ácido/ 100 g amostra.

CINZAS INSOLÚVEIS EM ÁCIDO: (silicatos = areia). Procedimento: A partir do resíduo de cinza total, adicione uma solução de HCl 10%. Aqueça até à ebulição. Filtrar em papel de filtro isento de cinzas. Lavar com água quente e descartar o filtrado. Retornar o papel de filtro + resíduo à Mufla e incinerar. Resfriar e pesar = %cinza insolúvel ácido.

DETERMINAÇÃO DE CINZASCINZAS SOLÚVEIS E INSOLÚVEIS EM ÁGUA: Procedimento: Adicione água à cinza obtida. Aqueça até à

Слайд 7DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Quantidade de amostra: leite e cereais - 3

a 5 g. Sucos, frutas, legumes - 25 g.

Preparo da

amostra:  líquidos e materiais úmidos = pré secagem.
sólidos = partículas pequenas (moer).
incineração direta com aumento gradual de temperatura.
pré-combustão com bico de Bunsen.
amostras com alta % de gordura: fazer incineração prévia ou extração da gordura para evitar perdas por aquecimentobrusco
amostras com alta % de carboidratos: adicionar vaselina ou óleo de oliva antes de incinerar para evitar espuma (perda).

Compostos que facilitam a incineração: carbonato de amônio, acetato de magnésio, ácido nítrico. A adição desses compostos garantem cinza clara e aceleram a incineração e como são voláteis, não entram no peso final.
DETERMINAÇÃO DE CINZASQuantidade de amostra: leite e cereais - 3 a 5 g. Sucos, frutas, legumes -

Слайд 8DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Tipos de cadinho:
Quartzo ou porcelana: resiste aos

halogenêos, substâncias neutras e ácidas exceto HF e H3PO4. É

sensível a álcalis. Resistem até 1100 a 1200 C. Relativamente baratos mas pouco resistentes a choques mecânicos.
Platina: É bastante utilizado por ser um bom condutor de calor, tem P.F. - 1773 C, mas é caro e sofre corrosão em meio redutor (resíduo de material orgânico) e também corrosão por óxidos de Fe, Pb, Sn ou os elementos Pb, Sb, SR, Br.
Aço inox: Mais barato, resistente, contém 18% de Cr e 8% de Níquel.
DETERMINAÇÃO DE CINZASTipos de cadinho: Quartzo ou porcelana: resiste aos halogenêos, substâncias neutras e ácidas exceto HF

Слайд 9DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Perdas devido à altas temperaturas: volatilização de sais

de Na e K, óxidos de Na e K. Volatilização

total ou parcial de As, B, Cd, Cr, Cu, Fe, Hg, Ni, P e Zn. Na forma elementar ou como cloretos, acetatos, oxiácidos, citratos, etc.

Obs: Nem sempre é possível utilizar temperaturas superiores a 400 C. Neste caso, utilizar oxidantes para acelerar a digestão do material orgânico e utilizar temperaturas mais baixas. Ex: Usar: HNO3 / K2SO4 (melhor) ou H2SO4 / K2SO4 (deixa o sulfato como contaminante).
DETERMINAÇÃO DE CINZASPerdas devido à altas temperaturas: volatilização de sais de Na e K, óxidos de Na

Слайд 10DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Considerações:
A cinza de um material é o ponto

de partida para a análise de minerais específicos.

Estes minerais

são analisados tanto para fins nutricionais como também para segurança. Como exemplo pode-se citar os resíduos metálicos provenientes de inseticidas e outros agrotóxicos e também o estanho proveniente de corrosão de latas, etc.

Os processos de determinação do conteúdo de cinzas são de grande valor em alimentos, por várias razões. Por exemplo a presença de grande quantidade de cinzas em produtos como açúcar, amido, gelatina, etc. não é desejável.

Um outro exemplo é que devem ser feitas determinações de cinzas durante o processamento de cana-de-açúcar para a produção de açúcar, devido a problemas causados por alta concentração de minerais no caldo, que causam interferência durante a clarificação e cristalização.

A presença de determinados minerais (carbonatos) na água pode causar problemas de incrustações nas tubulações e caldeira ou diminuir a eficiência de produtos usados na limpeza e sanitização da indústria
DETERMINAÇÃO DE CINZASConsiderações:A cinza de um material é o ponto de partida para a análise de minerais

Слайд 11DETERMINAÇÃO DE CINZAS
A composição da cinza vai depender da natureza

do alimento e do método de determinação utilizado:

Ca

- alta concentração em produtos lácteos, cereais, nozes, alguns peixes e certos vegetais;

P - alta Concentração em produtos lácteos, grãos, nozes, carne, peixe, aves, ovos e legumes.

Fe - alta concentração em grãos, farinhas, produtos farináceos, cereais assados e cozidos, nozes, carne, aves, frutos do mar, peixes, ovos e legumes. Baixa concentração em produtos lácteos, frutas e vegetais.

Na - sal é a principal fonte, e em quantidade média em produtos lácteos, frutas, cereais, nozes, carne, peixes, aves, ovos e vegetais.

Mg- nozes, cereais e legumes.

Mn - cereais, vegetais e algumas frutas e carnes.

Cu - frutos do mar, cereais e vegetais.

S - em alimentos ricos em proteínas e alguns vegetais.

Co - vegetais e frutas.

Zn - frutos do mar e em pequena quantidade na maioria dos alimentos.
DETERMINAÇÃO DE CINZASA composição da cinza vai depender da natureza do alimento e do método de determinação

Слайд 12DETERMINAÇÃO DE CINZAS
2 - FUNÇÕES DOS SAIS MINERAIS NO ORGANISMO:

a)Função constituinte, fazendo parte de ossos e dentes, dando-lhes rigidez;
b)Fazem

parte de alguns compostos, tais como enzimas vitaminas e hormônios;
c)Fazem parte de alguns tecidos brancos, como é o caso do fósforo, que se encontra no cérebro;
d)Mantém o equilíbrio osmótico nos líquidos do organismo, comportando-se como íons
e)Colaboram na manutenção do equilíbrio acido - base, por poderem comportar-se como ácido ou bases.
f)Os minerais são necessários ao processo vital, devendo estar contidos nos alimentos em quantidades e proporções adequadas
DETERMINAÇÃO DE CINZAS2 - FUNÇÕES DOS SAIS MINERAIS NO ORGANISMO: a)Função constituinte, fazendo parte de ossos e

Слайд 13DETERMINAÇÃO DE CINZAS
O conteúdo mineral médio de alguns alimentos:
PRODUTO

% DE SAIS MINERAIS
Leite .................................................................... 0,7 - 6,0
Queijo................................................................... 3,0
Cereais................................................................. 0,3 a 3,3
Ossos.................................................................... 17
Carne e produtos cárneos................................... 0,5 a 6,7
Carne + Ossos..................................................... 5 - 6
Frutas frescas....................................................... 0,3 a 2,1
Hortaliças frescas................................................. 0,4 a 2,1
Peixes e produtos marinhos................................. 1,2 a 3,9
Óleos e gorduras vegetais.................................... 0,0
Manteiga e margarina............................................. 2,5
Aves................................................................... ..... 1,0 – 1,2
Açúcares e xaropes.............................................. 0,0 - 1,2
Leguminosas........................................................ . 2,2 a 4,0
Nozes...................................................................... 1,7 a 3,6

DETERMINAÇÃO DE CINZASO conteúdo mineral médio de alguns alimentos: PRODUTO

Слайд 14DETERMINAÇÃO DE CINZAS
CINZA ÚMIDA

É mais comumente utilizada para determinação da

composição individual da cinza. Pode-se utilizar baixas temperaturas, que evitam

as perdas por volatilização. É mais rápida. Utiliza reagentes muito corrosivos. Necessidade de brancos para os reagentes. Não é prático como método de rotina.

Exige maior supervisão. Não serve para amostras grandes.É utilizada na determinação de elementos em traços, que podem ser perdidos na cinza seca, e também de metais tóxicos.A digestão pode ser feita com um único ácido, mas às vezes não é suficiente para a completa decomposição da matéria orgânica:

Ácido sulfúrico: não é um agente oxidante muito forte e a completa decomposição pode demorar, mas para acelerar o processo pode-se adicionar um sal como sulfato de potássio que vai aumentar o ponto de ebulição do ácido, acelerando assim o processo.

Ácido nítrico: é um bom oxidante, mas pode ser evaporado antes da oxidação terminar e também pode causar a formação de óxidos insolúveis.O mais utilizado na determinação da cinza úmida é a mistura de mais de um ácido.

O mais utilizado na determinação da cinza úmida é a mistura de mais de um ácido. A mistura mais utilizada é de H2SO4-HNO3, cujas quantidades vão variar com o tipo de amostra. E bastante utilizada em amostras vegetais, porém pode haver volatização de alguns minerais como arsênio, selênio, mercúrio etc.
DETERMINAÇÃO DE CINZASCINZA ÚMIDAÉ mais comumente utilizada para determinação da composição individual da cinza. Pode-se utilizar baixas

Слайд 15DETERMINAÇÃO DE CINZAS
ANÁLISE DOS ELEMENTOS INDIVIDUAIS

A cinza obtida por via

úmida está pronta para ser utilizada para análise individual de

cada elemento mineral nela contido. Os métodos que são empregados nesta análise são:

Absorção atômica;
Emissão de chama;
Colorimetria;
Turbidimetria;
Titulometria.
OBS: Todos os métodos, com exceção do último, são métodos instrumentais em que os equipamentos utilizados são sofisticados e caros.
DETERMINAÇÃO DE CINZASANÁLISE DOS ELEMENTOS INDIVIDUAISA cinza obtida por via úmida está pronta para ser utilizada para

Слайд 16DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Existem regras para a obtenção de resultados precisos

e exatos na análise de traços de metais que estão

presentes na ordem de nanogramas e picogramas. São as seguintes:
1. Todo o material utilizado (como equipamento e cadinhos) deve ser o mais puro e inerte possível. Estes requisitos são obtidos principalmente com quartzo, platina e, em menor grau, com polipropileno.

2. Limpeza dos equipamentos e cadinhos por banho de vapor é muito importante para diminuir as interferências e a adsorção dos elementos.

3. Para diminuir os erros sistemáticos, recomenda-se o uso de microtécnicas com pequenos equipamentos e cadinhos. Se elementos voláteis vão ser determinados, o sistema deve ser fechado e a temperatura a mais baixa possível.

4. Os reagentes e material de laboratório devem ser os mais puros possíveis.

5.Evitar a contaminação do ar no laboratório.

6. Manipulações e etapas de trabalho devem ser restringidas ao mínimo para reduzir contaminações inevitáveis.

7. Todo o procedimento deve ser verificado por análises comparativas interlaboratoriais.

DETERMINAÇÃO DE CINZASExistem regras para a obtenção de resultados precisos e exatos na análise de traços de

Слайд 17CONTEÚDO MINERAL
CÁLCIO

Funções: O cálcio é necessário para a formação dos

ossos e dentes, para O correto funcionamento do sistema nervoso

e muscular e coagulação do sangue.

Fontes: Leite e derivados, frutas secas, legumes e espinafre

Necessidades Diárias: 800 mg (pessoa adulta)

Conseqüências: seu pouco consumo causa degradação dos ossos; raquitismo; excitação de nervos e músculos

Obs: Seu excesso pode haver formação de cálculos renais. Seu metabolismo está intimamente ligado ao do fósforo, portanto pode haver certas complicações quando do consumo de alimentos ricos em fósforo e pobres em cálcio. Menos de 40 % do cálcio da dieta e absorvido pelo organismo. Seu aproveitamento é melhor quando associado com proteínas (leite) e quando da presença de vitamina D.
CONTEÚDO MINERALCÁLCIOFunções: O cálcio é necessário para a formação dos ossos e dentes, para O correto funcionamento

Слайд 18CONTEÚDO MINERAL
CLORO

Funções: Como íon contrário ao sódio, o cloro é

importante para manter a pressão osmótica das células e para

a função renal; é um componente do suco gástrico (HCl)

Fontes: alimentos salgados (NaCl)

Necessidades Diárias: 830 mg (quantidade mínima estimada)

Conseqüências: deficiência causa dores de cabeça, câimbras musculares e má circulação.
CONTEÚDO MINERALCLOROFunções: Como íon contrário ao sódio, o cloro é importante para manter a pressão osmótica das

Слайд 19CONTEÚDO MINERAL
FERRO

Funções: faz parte dos pigmentos do sangue (hemoglobina) e

atua no transporte de O2

Fontes: carnes e derivados, vísceras, cereais

integrais, hortaliças espinafre;

Necessidades Diárias: 10 a 15 mg (pessoa adulta)

Conseqüências: carência causa anemia, cansaço e debilidade muscular.

OBS: Excesso provoca pardeamento da cor da pele e transtornos hepáticos. Absorção do ferro de origem animal é melhor que os de origem vegetal, a Vitamina C melhora sua absorção e café e o chá preto dificultam devido a formação de sais com tanino.

CONTEÚDO MINERALFERROFunções: faz parte dos pigmentos do sangue (hemoglobina) e atua no transporte de O2Fontes: carnes e

Слайд 20CONTEÚDO MINERAL
POTÁSSIO

Funções: necessário para manter a pressão osmótica especialmente nos

líquidos intersticiais; facilita o transporte de água nos tecidos;

Fontes:frutas,hortaliças,batatas,carne, leite;

Necessidades

Diárias: 2000 mg (pessoa adulta)

Conseqüências: carência causa debilidade muscular, letargia e transtorno da função cardíaca.

Excesso é eliminado na urina se a função renal é normal.Como e potássio é diurético, em uma alimentação rica pode causar perda de peso.
CONTEÚDO MINERALPOTÁSSIOFunções: necessário para manter a pressão osmótica especialmente nos líquidos intersticiais; facilita o transporte de água

Слайд 21CONTEÚDO MINERAL
MAGNÉSIO

Funções: essencial para formação óssea; para a atividade muscular

e nervosa e, também, para muitos processos metabólicos.

Fontes: cereais, legumes,

laticínios, hortaliças; frutas secas, água mineral.

Necessidades Diárias: 300 a 350 mg (pessoa adulta)

Conseqüências: carência transtornos metabólicos e excitação muscular

CONTEÚDO MINERALMAGNÉSIOFunções: essencial para formação óssea; para a atividade muscular e nervosa e, também, para muitos processos

Слайд 22CONTEÚDO MINERAL
SÓDIO

Funções: retira água dos tecidos criando assim a pressão

osmótica nas células, regulando o metabolismo hídrico, sendo também importante

para a contração muscular e para muitos processos metabólicos.

Fontes: sal marinho e sal gema, alimentos salgados, água mineral.

Necessidades Diárias: 550 (mínima diária) a 2000 mg

Conseqüências: carência causa dores de cabeça problemas circulação, câimbras musculares. Excesso provoca hipertensão.

Atualmente a população brasileira consome em média 2 a 3 vezes mais que as doses recomendadas. Pode-se recorrer a misturas de sais pobres em sódio, como sais de K, Ca, Mg (sucedâneos do sal; dietético).

CONTEÚDO MINERALSÓDIOFunções: retira água dos tecidos criando assim a pressão osmótica nas células, regulando o metabolismo hídrico,

Слайд 23CONTEÚDO MINERAL
FÓSFORO

Funções: junto com o Cálcio, participa da formação dos

ossos e dos dentes, componente de enzimas; participa da transformação

energética do metabolismo.

Fontes: carnes e derivados, leite e derivados, ovos, pescados, cereais, bebidas de cola;

Necessidades Diárias: 1200 a 1500 mg (pessoa adulta)

Conseqüências: não se tem descrito carência de fósforo. Excesso prejudica absorção de cálcio. Os orto- e polifosfatos adicionados aos alimentos em quantidades permitidas não apresentam contra-indicações
CONTEÚDO MINERALFÓSFOROFunções: junto com o Cálcio, participa da formação dos ossos e dos dentes, componente de enzimas;

Слайд 24CONTEÚDO MINERAL
ELEMENTOS TRAÇOS
CROMO – participa do metabolismo dos hidratos de

carbono; não se conhece conseqüência de carência ou falta. Necessidades

diárias de 50-200 µg . deve-se distinguir o cromo trivalente, presente em alimentos, do cromo hexavalente, este sim cancerígeno, utilizado na industria química. Fontes: elaborados de carnes, leveduras de cerveja, queijos e cereais integrais

FLUOR– estabiliza os ossos e endurece o esmalte dental, (previne cáries). Necessidades diárias de 1,0 mg. A deficiência de flúor produz atrofia óssea e tendência à formação de cárie dental. Em excesso é tóxico. Mesmo que exista com abundância na natureza, consumo excessivo em alimentos é pouco provável. Fontes: pescado marinho, cereais, vísceras, água e chá preto.

IODO - Indispensável na síntese de hormônios tireoideais. Necessidades diárias de 0,18 a 0,20 mg. Fontes: pescado marinho, vísceras, leite e ovos. A carência provoca o aumento da tireóide e a formação do bócio e o excesso pode provocar o hipertireoidismo

CONTEÚDO MINERALELEMENTOS TRAÇOSCROMO – participa do metabolismo dos hidratos de carbono; não se conhece conseqüência de carência

Слайд 25CONTEÚDO MINERAL
COBRE - é um componente de muitas enzimas, que

catalisam processo de oxidação e redução, participa do metabolismo do

ferro. Fontes: vísceras, fígado, pescado, cacau, hortaliças verdes. Necessidades diárias: 1,5 a 3,0 mg. A carência provoca doenças sanguíneas e conteúdos elevados de ferro no fígado e alteração na cor da pelo.

ZINCO- componente e elemento auxiliar de enzimas. Fontes: vísceras, carne magra, laticínios, pescados e moluscos. Necessidades diárias: 12 a 15 mg. Carência produz dificuldade de crescimento, falta de apetite, dificuldade de cicatrização e maior vulnerabilidade a infecções. O zinco é pouco tóxico.

PERDAS DE MINERAIS DURANTE PROCESSAMENTO
O elevado grau de industrialização no processamento de alimentos traz consigo a perda de minerais. Devido ao fato de que muitos minerais são solúveis em água, os alimentos preparados por muito tempo em imersão perdem substancialmente minerais. Para manter o teor de minerais nos alimentos, a forma mais apropriada de aquecimento é com vapor
CONTEÚDO MINERALCOBRE - é um componente de muitas enzimas, que catalisam processo de oxidação e redução, participa

Слайд 26IMPORTÂNCIA DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Classificação da farinha de trigo:
Farinha de trigo

integral – máx 1,75 % cinzas base seca
Farinha de trigo

especial(malha 250mm) – máx 0,285 – 0,45% BS
Farinha de trigo comum – 0,85 – 1,00% BS

Curiosidades:
“Farinha de trigo com fermento”
“Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico” (governo)
Ácido fólico: reduz risco de patologias no feto
Glúten – formado pela glutenina- gliadina. É uma rede que retém os gases produzidos na fermentação.
Doença celíaca – intolerância ao glúten(gliadina- proteína do glúten)
Intestino →vilosidades → doença → intestino liso → ↓ absorção de nutrientes (ferro, cálcio)
Alimentos que contém glúten: trigo, aveia, cevada, centeio
Dieta: substituir por: batata, mandioca, yacon.

IMPORTÂNCIA DETERMINAÇÃO DE CINZASClassificação da farinha de trigo:Farinha de trigo integral – máx 1,75 % cinzas base

Слайд 27Doença Celíaca           
A doença celíaca, também conhecida como afecção celíaca,

enteropatia sensível ao glúten, sprue celíaco ou ainda sprue não

tropical, é provocada pela intolerância ao glúten.           Não sabe-se ao certo a data de sua descoberta, mas foi durante a Segunda Grande Guerra, quando houve uma escassez dos produtos farináceos, que um médico holândes verificou a melhora de crianças com essa doença. 

O que é?           É uma doença do intestino delgado, com menor ou maior atrofia das vilosidades da mucosa, o que causa prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. As vilosidades são dobras da camada interna do intestino delgado que servem para aumentar a superfície de absorção e sediar células com funções especializadas na digestão. 

Qual a relação com o glúten?            O glúten é um complexo de proteínas presente no trigo, cevada, malte, aveia e centeio (sendo em maior proporção no trigo). Alimentos que contenham esses componentes devem ser eliminados da dieta dos celíacos pois, é ele que causa os danos no intestino, mencioados anteriormente.

Como a doença se desenvolve?           É uma doença hereditária, mas ainda não se sabe ao certo sua forma de transmissão. Se desenvolve em cerca de 10% dos familiares de primeiro grau do doente. Dados mostram que na Europa, num grupo de 300 pessoas, uma pode desenvolver a doença. Nos Estados Unidos, é mais freqüente nos brancos do que nos negros.           A doença pode permanecer latente ou com sintomas mínimos e ocasionais por longos períodos. É interessante que em muitos casos os sintomas identificados na infância podem desaparecer na adolescência, retornando na idade adulta.
Doença Celíaca           A doença celíaca, também conhecida como afecção celíaca, enteropatia sensível ao glúten, sprue celíaco ou

Слайд 28Doença Celíaca
Microvilosidades intestinais – onde há a absorção dos nutrientes

Doença CelíacaMicrovilosidades intestinais – onde há a absorção dos nutrientes

Слайд 29Embalagem de alimentos que contêm glúten deve alertar sobre doença

celíaca, diz STJ (jan/2010)

Embalagens de alimentos que contenham glúten

devem não apenas comunicar a presença da substância, mas também informar sobre a doença celíaca, que constitui uma intolerância a essa proteína. A determinação é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Para o STJ, os celíacos (portadores dessa intolerância) têm direito a serem informados e advertidos claramente dos riscos dos produtos e que apenas a expressão “contém glúten” seria insuficiente. Alimentos que contém glúten são derivados de trigo, cevada e aveia.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL
Embalagem de alimentos que contêm glúten deve alertar sobre doença celíaca, diz STJ (jan/2010) Embalagens de alimentos

Слайд 30GLÚTEN
A medida em que a farinha de trigo é misturada

com água, as proteínas do trigo se hidratam para formar

o glúten, uma matriz viscoelástica que “segura” grânulos de amido.

O glúten é uma mistura de proteínas insolúveis em água, constituído por duas classes: as gliadinas e as gluteninas

GLÚTENA medida em que a farinha de trigo é misturada com água, as proteínas do trigo se

Слайд 31Archivos Latinoamericanos de Nutrición ISSN 0004-0622 versión impresa
ALAN v.56 n.3 Caracas sep. 2006

Farinha extrusada de arroz como substituto

de glúten na produção de pão de arroz 

Maria Teresa Pedrosa

SilvaClerici, Ahmed A. El-Dash  Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Departamento de Tecnologia de Alimentos – Faculdade de Engenharia de Alimentos 

Resumo: A procura pela produção de pão sem glúten (PSG) é muito importante nutricional, técnica e economicamente para pacientes celíacos e para países em desenvolvimento, que importam trigo. Os maiores problemas tecnológicos na produção de PSG é obter um substituto de glúten, que tenha baixo custo e que seja capaz de reter gás durante a fermentação e assamento do pão. O uso de amido gelatinizado parece ser promissor para substituir o glúten. Neste trabalho foi feito pão sem glúten, usando farinha de arroz crua (100%) e adição de 10% de farinha pré-gelatinizada de arroz, como substituto de glúten. Farinhas pré-gelatinizadas de arroz (FPG) produzidas num extrusor mono-rosca Brabender, variando-se a temperatura de extrusão (108 - 192oC) e a umidade da matéria-prima (19,2 a 24,8%) foram usadas ao nível de 10% (em base de 100% de farinha de arroz) na produção do pão sem glúten. Os resultados mostraram que a farinha extrusada de arroz a alta temperatura (180oC) e baixa umidade (20%) produziu pães com as melhores características tecnológicas, com cor de crosta e miolo semelhantes ao pão de trigo, mas volume e textura ainda não foram iguais.

Palavras-chave: Pão sem glúten, extrusão

Archivos Latinoamericanos de Nutrición ISSN 0004-0622 versión impresaALAN v.56 n.3 Caracas sep. 2006Farinha extrusada de arroz como substituto de glúten na produção de pão

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